quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Samhain

Samhain (pronuncia-se SOU-EN), é o Ano Novo druída, simboliza o final de um período e o início de outro, sempre em um ciclo, por isso os sabaths não tem um começo ou um final, mas como esse é o que trás mais perguntas, é por esse que eu vou começar. 
Conhecido popularmente por Halloween, Samhain é comemorado no dia 31 de Outubro no Hemisfério Norte e 31 de Abril no Hemisfério Sul, é quando a parede entre nosso mundo e o mundo dos mortos fica mais fina.
Essa palavra significa "Sem Luz", pois, nessa noite, o Deus Cornudo se sacrifica e o mundo mergulha na escuridão, porém a Deusa mantém viva a semente do renascimento e assim o Deus renasce em Yule.
O sentido do Halloween é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite do Samhain é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. Deve-se fazer muitas brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza! Pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.


O Altar


No centro do altar, coloque três velas para representar, cada uma, uma fase da Deusa Tripla, branca para a Donzela, vermelha para a mãe e preta para a Anciã. à esquerda das velas, coloque um cálice com sidra ou suco de maçã e um prato contendo sal marinho. à direita das velas, coloque um incenso de ervas e uma pequena tigela com água. Diante das velas, coloque um sino de latão, o Athame e uma maçã vermelha.
Enfeite com flores e frutas da época, e coloque também o caldeirão próximo ao Altar.



O Ritual

Tome um banho com sal para limpar seu corpo e sua alma de todas as impurezas e energias negativas, e coloque uma veste preta (a menos que prefira trabalhar sem roupa ou " vestido de céu", como fazem muitos Bruxos).
Comece traçando um círculo de 3m de diâmetro, usando giz ou tinta branca. Coloque 13 velas pretas e cor de laranja em torno do círculo e à medida que for acendendo cada uma diga: 
VELA SAMHAIN DO FOGO TÃO BRILHANTE CONSAGRE ESTE CÍRCULO DE LUZ.
Escreva num pedaço de papel um aspecto de sua vida do qual deseja livrar-se, um sentimento negativo ou um hábito ruim, doenças.

Salpique um pouco de sal e água em cada ponto da circunferência em torno do círculo para limpar o espaço de qualquer negatividade ou influência maligna. Pegue o punhal com a mão direita e diga: 
OUÇAM BEM, ELEMENTOS, AR, FOGO, ÁGUA E TERRA. PELO SINO E PELA LÂMINA EU VOS CONVOCO NESTA SAGRADA NOITE DE ALEGRIA.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com a sidra e diga: 
EU TE OFEREÇO, OH, DEUSA, ESTE NÉCTAR DA ESTAÇÃO.

Coloque o punhal de volta no altar. Acenda o incenso e as três velas do altar e diga: 
TRÊS VELAS EU ACENDO EM TUA HONRA, OH, DEUSA: BRANCA PARA A VIRGEM, VERMELHA PARA A MãE, PRETA PARA A ANCIÃ. OH DEUSA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES, A TI ERGO ESTE TEMPLO SAGRADO EM PERFEITA CONFIANÇA.

Pegue o cálice com ambas as mãos e derrame algumas gotas da sidra sobre a maçã, dizendo:
AO VENTRE DA DEUSA MÃE RETORNA AGORA O DEUS, ATÉ O DIA EM QUE NOVAMENTE RENASCERÁ. A GRANDE RODA SOLAR GIRA MAIS UMA VEZ. O CICLO DAS ESTAÇÕES NÃO TERMINA NUNCA. ABENÇOADAS SEJAM AS ALMAS DAQUELES QUE VIAJARAM ALÉM PARA O MUNDO ESCURO DOS MORTOS. EU DERRAMO ESTE NÉCTAR EM HONRA À SUA MEMÓRIA. QUE A DEUSA OS ABENÇOE COM LUZ, BELEZA E ALEGRIA. ABENÇOADOS SEJAM! ABENÇOADOS SEJAM!

Beba o restante da sidra e, então, coloque o cálice no seu lugar no altar.
Acenda um fogo dentro do caldeirão, uma vela serve. Sente-se diante dele, segurando o papel, observando suas chamas. Diga: 

"Ó Sabia Lua, Deusa da noite estrelada, Criei este fogo dentro de seu caldeirão para transformar o que me vem atormentando.
Que as energias se revertam: Das trevas, luz! Do mal, o bem! Da morte, o nascimento!" 

Ateie fogo ao papel com as chamas do caldeirão e jogue-o em seu interior. Enquanto queima, saiba que o mal diminui, reduzindo-se e finalmente o abandonando ao ser consumido pelos fogos universais. 

Faça soar o sino três vezes, desfaça o círculo apagando as velas de cores laranja e preta, começando do leste e movendo em direção horária. Pegue a maçã do altar e enterre-a do lado de fora para nutrir as almas dos que morreram no último ano.

Agora você pode comer e celebrar, conte histórias, cante, dance, mas deixe os mortos em paz. Honre-os com suas memórias mas não os chame até você. Libere quaisquer dores e sentimentos de perda que possa sentir nas chamas do caldeirão.


Coisas Típicas de Samhain

Ervas: Maçãs, Verbena, Abóboras, Sálvia, Palha, Crisântemo, Absinto, Pera, Avelã, Romã, Grãos, Castanhas e Milho.
Comidas: Beterrabas, Nabos, Milho, Castanhas, Gengibre, Cidra, Vinho Quente e pratos com abóboras ou com carne.
Incensos: maçã, menta, noz-moscada e sálvia.
Cores das velas: preta, laranja.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.


Oração de Samhain

"Nesta noite de Samhain assiná-lo sua passagem, 
Ó rei Sol através do poente rumo à Terra da Juventude.
Assiná-lo também a passagem de todos os que já partiram,
E dos que irão posteriormente.
Ó Graciosa Deusa, Eterna Mãe, que dá Luz aos caídos, 
Ensina-me que nos momentos de maior escuridão 
Surge a mais intensa luz."


Conto de Samhain


Lyla sentou-se no chão e olhou para o céu claro, limpo e estrelado. 
O reflexo da Lua cheia na água fez Lyla pensar numa pérola. Redonda e
branca... mas logo as crianças chegaram, e sentaram ao seu redor,
interrompendo seus pensamentos. 
Sorrindo, Lyla olhou para cada uma deles.
Comecemos? Vou contar para vocês a estória de como o Cornudo se
sacrifica todos os anos para garantir força à Grande Mãe, para que esta possa
vencer o frio do Inverno. Estão prontos?' 
As crianças acalmaram-se para ouvir Lyla. 
'Não foi a muito tempo que aconteceu. 
O Sol sumia no Oeste, e as aves noturnas já deixavam seus ninhos, umas ameaçando cantar.
Debaixo das árvores, correndo para suas tocas, os pequenos animais
apressavam-se, fugindo do frio cortante que se faria presente em pouco tempo.
Aquela era a época do Cornudo, e só as criaturas mais fortes
sobreviveriam a inverno tão rigoroso.
O Sol baixou, baixou, até que só se via uma fina linha de separação
entre céu e Terra no horizonte, e tudo ficou avermelhado, com um ar mais
mágico. E então, a luz se foi. A Lua estava crescente no céu, e um vento
gelado começou a correr por entre os troncos seculares das árvores.
Ouve-se, agora, o som de uma flauta... som tão límpido e cristalino, que a
superfície do lago, antes parada, tremulou ao som da melodia alegre.
Todos os animais da floresta pararam para ouvir o som da flauta, e
mesmo as aves noturnas cessaram seu canto orgulhoso. E por entre as
árvores, a flauta se fez ouvida em toda a floresta. E mais nada, além do som
doce da flauta. Atravessando o lago, um pouco depois do Grande Carvalho,
estava a fonte de tal encantamento. Sentado numa pedra coberta de limo,
balançando ao som da flauta de bambu, um ser robusto, com corpo e
cabeça de homem, pernas cobertas de pelo, cascos de cavalo e grandes
chifres pontiagudos.
Observava a donzela que dançava ao som de sua música, logo à sua
frente. Tinha longos cabelos claros, lisos, que escorriam até a altura da
cintura.Os fios sedosos acompanhavam os movimentos da dança, pés
habilidosos moviam-se descalços sobre a grama. A Deusa nunca havia estado tão
bela quanto naquela noite.
Os dois brincavam nus, na noite fria da floresta, e alguns animais
se juntavam ao redor da clareira. Cansada, a Donzela sentou-se, e olhando
para o Cornudo, esperou que a música acabasse.
Quando o Deus afastou a flauta de seus lábios... Ah, até o tempo parou para admirar, mas agora, agora são meras lembranças. A Deusa agora recolhia-se
grávida no Mundo Subterrâneo, pronta para
dar à luz dentro de tão pouco tempo. Era necessário que o Sol Novo
nascesse. O Cornudo levantou-se com tristeza e caminhou até o lago, para
observar seu reflexo.

Já estava velho e fraco, mas ainda continha grande energia... energia
necessária para que a Deusa aguentasse o parto que se seguiria em menos
de dois meses. Já não podia continuar a viver... a Terra precisava de
seu sangue, e o Sol Novo de sua energia. Um grito ecoou em sua mente: a
Deusa sofria. Aquele era o momento certo. O Cornudo olhou para os céus,
e olhando para a mata, despediu-se de sua casa. Tambores rufaram quando
Ele ergueu suas mãos e pronunciou as palavras secretas. Houve uma
explosão, e Ele desapareceu.

Aqui, numa clareira nas montanhas, já distante da floresta, ouviam-se
os tambores de guerra. Uma música rápida e repetitiva tornava o ar
agressivo.Também com uma explosão, o cornudo surge no centro do círculo, um
olhar decidido em seu rosto.
O Velho Cornudo tinha agora em suas mãos uma adaga ritual, e quando Ele
alevantou apontada para seu peito os tambores cessaram. Cernunnos
fechou os olhos, e o momento se fez silencioso... 
aqueles segundos duraram milênios... 
O Cornudo levou a adaga a seu peito, e os tambores voltaram a
tocar.

Quando a lâmina fria rasgou a carne do Deus, não houve um grito, sequer
um sussurro de dor... apenas o som do sangue derramando-se sobre a
terra. O Cornudo ajoelhou-se, com calma em seu olhar. Com as próprias mãos,
abriu a ferida para que os espíritos recolhessem o sangue.
Quando o círculo tornou-se silencioso novamente, e todos os espíritos
partiram, o Deus deitou e virou-se para as estrelas, e esperou que a paz
voltasse a reinar sobre a floresta. Ainda sentia o sangue escorrendo
para fora de seu corpo, e regando o círculo sagrado em que repousaria
para sempre.
E do solo, ou talvez de lugares além das estrelas mais distantes,
elevou-se um cântico, murmurado e pausado ... talvez fossem as pequenas
criaturas do subsolo, ou ainda as estrelas, despedindo-se de seu Deus.

"Hoof and Horn, Hoof and Horn

All that Dies Shall be Reborn.

Corn and Grain, Corn and Grain

All that Falls Shall Rise Again."

O Cornudo morreu sorrindo, sabendo ser a semente de seu próprio
renascimento. E Ele pode sentir sua energia retornando ao útero da Grande Mãe,
que agora deixava de sofrer...
Os espíritos, então, romperam a barreira entre os dois mundos, e
caminharam por sobre a Terra, espalhando o sangue e a força do Deus, para que
pudéssemos sobreviver através dos tempos difíceis que se aproximavam.'
Lyla limpou uma lágrima que escorria de seu rosto. 
As crianças ainda ouviam atentas.
'É por isso que os espíritos vêm ao nosso mundo nessa noite tão
escura...
Eles trazem consigo um pouco do sangue do Deus Cornudo, que só
renascerá no Solstício de Inverno. Trazem conselhos, proteção e promessas de
que nos irão guiar durante todo o período escuro do ano. Devemos,
portanto, saudar os espíritos, porque, sem eles, a semente do renascimento não
seria espalhada.
Agora vão para a Casa Grande, vamos começar o ritual.'
Lyla deixou que as crianças corressem na frente em direção à Casa Grande. 
Parou no meio do caminho, e deixou que seus ouvidos escutassem os sons do além. 
E de algum lugar chegou aos ouvidos de Lyla um cântico...

'Hoof and Horn, Hoof and Horn...

E Lyla caminhou para a Casa Grande.


Música de Samhain



Noite de Todas As Almas
All Souls Night

Fogueiras pontuam as colinas ondulantes
Figuras dançam em círculos
Para tambores que vibram em ecos na escuridão
Movendo-se com a música pagã.

Em algum lugar em uma memória oculta
Imagens flutuam diante de meus olhos
De noites perfumadas de palha e fogueiras
E de dança até o próximo alvorecer

Posso ver luzes na distância
Tremeluzindo no escuro manto da noite
Velas e lanternas estão dançando, dançando
Uma valsa na Noite de Todas as Almas.

Figuras de palha de milho curvam-se nas sombras
Seguras tão ao alto quanto as chamas alcançam
O cavaleiro verde guarda o arbusto sagrado
Para marcar por onde o ano velho passa

Posso ver luzes na distância
Tremeluzindo no escuro manto da noite
Velas e lanternas estão dançando, dançando
Uma valsa na Noite de Todas as Almas.

Fogueiras pontuam as colinas ondulantes
Figuras dançam em círculos
Para tambores que vibram em ecos na escuridão
Movendo-se com a música pagã.

De pé na ponte que cruza
O rio que vai para o mar
O vento é preenchido por milhares de vozes
Elas passam pela ponte e por mim.

Posso ver luzes na distância
Tremeluzindo no escuro manto da noite
Velas e lanternas estão dançando, dançando
Uma valsa na Noite de Todas as Almas.

Posso ver luzes na distância
Tremeluzindo no escuro manto da noite
Velas e lanternas estão dançando, dançando
Uma valsa na Noite de Todas as Almas.

Merry Meet, Merry Part and Merry Meet Again!


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A História da Wicca


Bem, esse é um tema interessante, cada um diz que a Wicca surgiu em uma época, alguns dizem que ela já existia desde a época das cavernas, que a Wicca está onde as mulheres estão, outros dizem que foi na época do pré-cristianismo, junto com as culturas dos celtas, e outros ainda dizem que a Wicca é uma religião totalmente moderna e nova, eu não sei dizer qual teoria é certa, mas posso dizer no que eu acredito.

Pra mim existem vários tipos de Wicca, só que sem precisar de denominação, acho que a Wicca em si é um pedacinho de cada um, várias opiniões que juntas formam tudo o que somos, cada pessoa que entra na Wicca, acrescenta um pouco de si a ela e assim forma novos conhecimentos e culturas.

A Wicca é assim, você tem a liberdade de poder escolher como quer seguir a Deusa e o Deus, porque todos nós temos o mesmo propósito, o mesmo destino, então se estivermos em harmonia, não importa as diferenças dos caminhos que vamos usar para chegar até lá.



A História da criação pela Wicca

Cada um conta essa história de um jeito diferente, aqui eu vou contar do jeito que foi contado para mim.


No começo, não existia nada.
Era apenas nossa Deusa que vagava por aí, solitária,
descobrindo coisas com sua sabedora.
Um dia ela se encarou no espelho, 
um espelho formado pelo tempo e pela existência,
e dentro de si ela encontrou sua parcela masculina,
a parte de si que já existia antes mesmo do tempo,
E Ela o amou!
Desse amor, gerado espontaneamente,
o maior de todos os amores,
o amor que todos devemos ter por nossa essência divina,
Nasceu nosso Senhor, o Deus.
Parcela masculina, necessária a toda criação.
O amor verdadeiro, chamados por muitos de Ágape,
nasceu entre ambos instantaneamente.
E desse amor tudo foi criado.
Primeiro veio o fogo, criado pelo Deus,
Do fogo veio a luz e da luz vem o calor,
aquele que sentimos dentro de nós sempre,
o elemento que vive dentro de nós.
Depois, a Deusa criou a Terra,
e tudo que antes era intocável,
se tornou matéria e vida.
Assim, nasceu a água,
fluida e fresca, vinda diretamente da Deusa,
Porém quando água e fogo se encontraram,
se descobriram incompatíveis e deles nasceu o ar, 
que veio para estabilizar tudo.
Mas, depois de terem criado tudo,
A intuição da Deusa dizia que ainda faltava alguma coisa,
Então pegou sua essência, sua alma e sabedoria, 
e distribuiu em todas as coisas vivas que conhecemos.
E assim o planeta foi tomando forma,
O Deus se ocupou em cuidar da vegetação e dos seres vivos,
enquanto a Deusa cuidava dos céus e mares.
E os Deuses sorriram diante de sua criação.
Estavam exaustos pelo trabalho do descobrimento e do amor por tudo que agora existia.
Assim eles deram aos seres humanos o melhor presente possível:
Uma fagulha da inteligência dada pela Deusa e o Livre Arbítrio dado pelo Deus.
Então, como pais que tem a certeza da criação de seus filhos, eles se puseram a descansar,
Unidos pelo amor eles descansaram em um recanto a parte feito acima de nós e no qual todos iremos descansar também um dia.
Pois descansaremos antes de renascer novamente, como  uma parte eterna desse mundo.
Um ciclo que nunca irá terminar.




Merry Meet, Merry Part e Merry Meet Again!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Instrumentos das Bruxas

O Altar 



Sempre que possível, uma bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou luxuoso. Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais. Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, água para esse mesmo elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Deve ser criativo, pois o Altar é o um espaço pessoal, onde deve ser colocado amor. Se, por algum motivo, não for possível montar um Altar, pode ser um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.

Pentáculo



O Pentáculo é normalmente um disco, um prato de metal ou madeira com a figura de Pentagrama dentro de um círculo. Ele é usado para consagrar várias outras ferramentas. É também utilizado como um ponto focal de concentração. É associado ao elemento Terra e seu ponto cardeal. Alguns Bruxos usam um Pentáculo para invocar qualquer elemento da Natureza. Você poderia fazer seu próprio Pentáculo com argila ou com uma pedra, pintando o símbolo do Pentagrama sobre o material escolhido. Ele é utilizado para consagrar ervas e para carregar magicamente um talismã ou qualquer instrumento que precise de uma dose de energia extra, e é utilizado também para proteção. Representa a ligação do Bruxo com os Deuses.

Chave Mágica


Para fazer uma chave mágica recorra aos materiais que a Natureza oferece, como gravetos, folhas etc. Faça a chave mais bonita que puder. Com ela você será capaz de abrir todas as portas. Pendure-a na entrada do seu quarto; sempre que tiver um desejo profundo, pegue a chave sem sua mão e com sua imaginação abra a porta que esconde seus desejos.

Sino



O sino de cristal ou de latão é freqüentemente usado pelos bruxos para sinalizar o início e fechamento de um ritual ou Sabbath, para invocar um espírito ou deidade em particular e para despertar os membros do Coven que estão em meditação. Os sinos são tocados também em vários ritos funerários wiccanos para abençoar a alma do bruxo que cruzou o reino dos mortos.

Livro das Sombras


O livro das sombras (também conhecido como Livro Negro) é o diário secreto no qual o bruxo registra seus encantamentos, invocações, rituais, sonhos, receitas de várias poções pessoais e outros assuntos. Um livro desse tipo pode ser mantido por um indivíduo em separado ou por todo um coven. Quando ocorre a morte do bruxo, o livro das sombras pode ser passado para seus filhos ou netos, mantido pela Alta Sacerdotisa e pelo Alto Sacerdote do coven (se o bruxo for membro de um deles no momento de sua morte) ou queimado para proteger os segredos da arte. Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende dos costumes daquela determinada tradição wiccana ou da vontade pessoal do bruxo.

Athame


Representa o antigo e místico elemento ar, símbolo da força da vida, e é usado pelos bruxos para traçar círculos, exorcizar o mal e as forças negativas, controlar e banir os espíritos elementais, guardar e direcionar a energia durante os rituais.

Bolline


O Bolline é uma faca com o cabo branco. Ele é utilizado na colheita de ervas, na construção de talismãs e amuletos mágicos. Existem alguns modelos de Bolline na forma de uma pequena foice, totalmente de prata, em alusão ao antigo Instrumento dos Druidas para a colheita de ervas que possuía esta forma. Ele é um Instrumento opcional, visto que muitos Bruxos usam o athame para desempenhar a função de colher as ervas e construir talismãs.

Vareta




A vareta (também conhecida como Bastão de Fogo) é um bastão fino de madeira, feito de um galho de árvore. Representa o antigo e místico elemento fogo, é símbolo de força, de vontade, e de poder mágico do bruxo que o possui. A vareta de acordo com vários compêndios de magia, deve ter aproximadamente 50 cm de comprimento. é usada para invocar as salamandras (elementais do fogo) em determinados tipos de rituais, traçar círculos, desenhar símbolos mágicos, direcionar a energia e mexer bebidas no caldeirão. 

Caldeirão




O caldeirão é um pequeno pote escuro de ferro fundido que combina simbolicamente as influências dos quatro antigos e místicos elementos e que representa o ventre divino da Deusa Mãe, sendo utilizado pelos bruxos para vários propósitos como ferver poções, queimar incenso e guardar carvão, flores, ervas ou outros elementos mágicos. O caldeirão pode ser usado também como instrumento para divinação - muitos bruxos enchem seu caldeirão com água na noite de Samhain e os utilizam como espelho mágico para olhar o futuro ou o passado. 

Cálice


O cálice (também conhecido como taça ou vaso sagrado) representa o elemento água e é usado no altar durante os rituais. 

Colher de Pau


A colher de pau da cozinha pode transformar-se num potente instrumento mágico. Escolha uma colher nova e passe-a nove vezes pelo fogo. Depois, mergulhe-a na água e por fim jogue sobre ela três pitadas de sal. Use-a normalmente na cozinha, impregnando seus alimentos com amor. E não pense duas vezes antes de usá-la como "varinha de condão".

Espelho Mágico

Esta é uma antiga prática irlandesa muito utilizada pelos camponeses. Pegue um espelho e unte-o com uma mistura de sal e limão. Aguarde uma noite de Lua Crescente e "aprisione-a" no espelho (refletindo nele sua imagem). Seu espelho estará magnetizado, sempre que quiser peça para que a Luz, que agora mora dentro dele, ilumine seus caminhos.

Vassoura



A vassoura é símbolo do magistério feminino e das forças purificadoras da natureza. Até hoje é costume "limpar" as energias negativas de uma casa varrendo-as para fora com uma vassoura desenhada com símbolos mágicos (pentagrama, círculo, taça, espada).

Buril




O buril é um ferro de gravar usado por muitos bruxos e magos para marcar ritualisticamente nomes sagrados, números, runas e vários símbolos mágicos e astrológicos em seus punhais, espadas, sinos de latão do altar, joalheria metálica e outras ferramentas da magia. 

Túnica


Roupa ritualística usada por boa parte das Tradições que não são adeptas da nudez ritualística. Além disso, serve para proteger do frio e para embelezar as celebrações. São feitas de panos leves como a seda. E variam bastante no modelo, umas são como capas, outras possuem mangas longas e podem ou não ter desenhos e símbolos bordados. As cores mais comuns são o branco ou o preto. 

Amuleto



São pequenos colares consagrados que servem para proteger e fortalecer o bruxo, repelindo e atraindo energias específicas. Além de servirem como adornos decorativos. São feitos com materiais diversos e normalmente são símbolos conhecidos como pentagramas, hexagramas, Anks e afins. 

Talismã






É um instrumento utilizado há milênios pelas mais diferentes sociedades para atrair ou aprisionar energias ou seres específicos e criar certos sigilos que ligam os indivíduos a egrégoras ou forças específicas. Normalmente são divididos em planetários, zodiacais e elementais de acordo com as energias que são utilizadas em sua confecção.

Bom, esses são os principais instrumentos, mas existem mais, é só procurar.

Merry Meet, Merry Part e Merry Meet Again!